O mercado imobiliário transfigurou-se de modo acentuado durante pandemia da COVID-19, um pouco à semelhança de tantos outros. Este período surtiu particular efeito no segmento premium, dando origem a uma completa mudança de paradigma na procura de imóveis. Assim, a conjuntura pandémica obrigou, inevitavelmente, a uma redefinição das necessidades habitacionais e prioridades por parte dos compradores.
Descubra algumas das razões que justificaram a alteração de comportamento dos potenciais investidores e, também, de que forma os portugueses passaram a encarar algumas caraterísticas associadas aos imóveis.
A transformação dos estilos de vida da sociedade
O novo coronavírus provocou uma transformação profunda nos estilos de vida da população mundial. No contexto nacional, o estado de emergência e a situação de calamidade foram decretados e prorrogados sucessivamente. Como consequência, foram adotadas medidas de mitigação e prevenção da pandemia que limitaram de forma significativa a liberdade e a realização de ações rotineiras da sociedade.
Em paralelo, o mercado imobiliário de luxo manteve-se bastante ativo, providenciando soluções para as exigências de bem-estar, conforto e lazer que se agudizaram com a evolução ascendente da pandemia.
O lar como um espaço multifacetado
O termo casa adquiriu, incontestavelmente, um novo significado na sequência da COVID-19. No período que antecedeu o aparecimento do novo coronavírus, o lar encontrava-se destinado, em grande medida, ao descanso de final de dia. Existia, por isso, um conjunto de atividades quotidianas realizadas fora do local de residência, como o trabalho, a escola e o lazer.
No entanto, fruto dos condicionalismos ditados pela pandemia, a experiência de coabitação sofreu uma verdadeira revolução. Procurando uma solução, os portugueses tiveram forçosamente de diagnosticar a configuração das suas residências e aferir a necessidade da realização de ajustes profundos ou superficiais.
Dentro do mercado imobiliário de luxo, a procura pelos valorizados espaços exteriores com áreas generosas intensificou-se, tal como seria expectável. Os terraços, os ginásios e as piscinas conquistaram uma enorme popularidade entre as pretensões dos compradores deste tipo de imóveis.
A massificação do teletrabalho
O teletrabalho propagou-se a uma velocidade impressionante a nível nacional. A sua massificação estimulou a aquisição de imóveis amplos, com um espaço especialmente reservado para esse mesmo efeito.
Esta medida que abrangeu diversos setores de atividade redefiniu, também, a perceção da entidade empregadora e dos seus colaboradores relativamente o local de trabalho.
Oscilando entre a sua obrigatoriedade e recomendação, o teletrabalho mantém-se em voga. Prevê-se que continue a ser uma realidade cada vez mais comum durante os próximos anos.
A aposta forte em zonas mais periféricas
Não sendo imprescindíveis as deslocações diárias às escolas e aos locais de trabalho, verificou-se uma aposta por habitações localizadas em pontos mais periféricos. Contrariamente aos centros urbanos, o facto de o custo de aquisição de um imóvel luxuoso nos subúrbios ser bastante mais atrativo contribuiu largamente para a expansão desta tendência.
A sensação real de segurança
O número de horas que passámos em casa jamais atingiu a expressividade dos dias correntes. Logo, observou-se no seio do mercado imobiliário um desejo crescente pela aquisição de imóveis dotados de um leque diversificado de comodidades.
Dessa forma, e atendendo à volatilidade da situação pandémica, torna-se possível desfrutar de espaços interiores e exteriores aprazíveis. Tudo isto em família e em segurança, evitando deslocações desnecessárias.
A compra de um imóvel premium figura nos seus planos a curto ou médio prazos? Estaria interessado em saber mais detalhes sobre as tendências do mercado imobiliário de luxo? Aproveite, então, para visitar o blog da DS PRIVATE e acompanhe todas as novidades relacionadas com este segmento!
